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95 itens encontrados para ""

  • ojidu – árvore da vida warao | Museu A CASA

    ojidu – árvore da vida warao Os saberes ancestrais do povo indígena Warao são protagonistas nesta exposição, que é resultado de um trabalho colaborativo entre o Museu A CASA do Objeto Brasileiro e a Agência da ONU para Refugiados. O Museu A CASA do Objeto Brasileiro nasceu com a missão de valorizar e gerar visibilidade aos saberes artesanais. Não é raro que a instituição se conecte a outras para ampliar ainda mais o seu campo de atuação, trabalhando ao lado de parceiros que têm os mesmos propósitos. Foi a partir dessa veia colaborativa que nasceu o Projeto Artesanía Warao , desenvolvido em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e com os povos indígenas Warao, da Venezuela. A exposição agora apresentada é fruto do projeto , e deve expor mais de 20 objetos feitos pelos Warao. A comunidade Warao hoje vive no Brasil em função de problemas econômicos e políticos que tomaram a Venezuela nos últimos anos. Toda a confecção das peças foi feita nas cidades de Boa Vista e Pacaraima, em Roraima, e em Manaus, no Amazonas. Grande parte delas foi confeccionada com buriti (chamada de ojidu na língua Warao), planta que carrega um significado profundo para a etnia. A palha de buriti é o material predominante em todo o trabalho. Da palmeira de buriti se extrai, por exemplo, a yuruma , uma espécie de farinha que se retira dos troncos das palmeiras sem frutos e que faz parte da alimentação tradicional da etnia. Os troncos da árvore cortados pela metade servem para fazer o piso das moradias, chamados de janoko , e com os talos novos é possível fazer ferramentas que servem para a pesca. Essa importância também se traduz nos cestos e chapéus trançados pelos artesãos, que empunham a palha com técnica e cuidado. É pela arte artesanal que o povo indígena Warao expressa sua identidade e transmite conhecimentos. No contexto atual, onde parte desta população se encontra em trânsito, incentivar sua produção cultural é um meio eficaz de colaborar com sua resistência. A exposição teve o apoio da ACNUR, do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), da Federação Humanitária Internacional (FFHI), da União Europeia e do Governo Federal. Visitação DE 07 DE NOVEMBRO A 20 DE DEZEMBRO DE 2019 ​ Espaço expositivo Museu A CASA Av. Pedroso de Morais, 1216, Pinheiros • São Paulo, SP De terça a domingo, das 10h às 18h30 ​ Entrada gratuita

  • joia contemporânea brasil_finlândia: pol | Museu A CASA

    joia contemporânea brasil_finlândia: polaridades O Museu A CASA do Objeto Brasileiro promove o encontro de artistas dos dois países em exposição dedicada à joalheria contemporânea. ​ O Museu A CASA do Objeto Brasileiro realiza a exposição Joia Contemporânea Brasil_Finlândia: Polaridades , que estabelece um diálogo entre a joalheria brasileira e a finlandesa, apresentando peças de artistas das duas nacionalidades. A curadoria da exposição foi realizada por Miriam Mirna Korolkovas e Kika Rufino , que organizaram o trabalho de 36 artistas especializados na arte joalheira, sendo 20 brasileiros e 16 finlandeses. Polaridades é uma exposição que busca conectar, através da arte, dois pontos fisicamente distantes do planeta Terra, além de representar o melhor da produção de ambos os países. A mostra também presta homenagem à genialidade da artista plástica Nazareth Pacheco. Na visão de Renata Mello, fundadora do Museu A CASA, a exposição abre ainda um diálogo importante entre o passado e o presente do mercado e da produção de joias no país. "Não se trata apenas de enaltecer o valor intrínseco da matéria-prima, mas de reconhecer seu valor quando transformada por meio da criatividade e da intenção com que os artistas que a trabalham, suscitando temas que vão além do discurso tradicional", afirma. Para a abertura, está prevista uma performance corporal e musical da artista Lucilene Moreira e do músico e percussionista Caíto Marcondes. A programação de abertura terá também uma Mesa Redonda com alguns dos artistas da mostra. Do Brasil, os participantes são Alice Floriano, Ana Passos, Lívia Mourão, Bémok Kapayó, Eneida Sanches, além das curadoras Kika Rufino e Miriam Mirna Korolkovas. Já da Finlândia, participarão Kirsi Manninen, Wiebke Pandikow, Tiina Rajakallio, Ulla Ahola, e Hanna Ryynänen. O evento ocorrerá na plataforma Zoom, no dia 7 de novembro de 2020, às 15h. Clique aqui para saber mais. Visitação DE 07 A 29 DE NOVEMBRO DE 2020 ​ Espaço expositivo Museu A CASA Av. Pedroso de Morais, 1216, Pinheiros • São Paulo, SP De terça a domingo, das 10h às 18h30 ​ Entrada gratuita

  • a casa ama carnaúba | Museu A CASA

    A CASA AMA carnaúba A exposição é resultado do projeto feito pelo Museu A CASA do Objeto Brasileiro com a Ambev, que busca fomentar a produção artística e o desenvolvimento social de comunidades no semiárido brasileiro. ​ A mostra A CASA AMA Carnaúba é resultado de um projeto de mesmo nome feito entre o Museu A CASA do Objeto Brasileiro e a água AMA, da Cervejaria Ambev . O projeto nasceu a partir da missão que a AMA carrega, de disponibilizar acesso à água em comunidades do semiárido brasileiro. Ao se conectar com o Museu A CASA, o escopo de trabalho se ampliou e permitiu que os artesãos dessas comunidades também pudessem se aprimorar e criar novos produtos ao lado de designers convidados. O resultado do trabalho feito no Vale do Jaguaribe, no Ceará, é agora apresentado nesta exposição. As peças expostas foram feitas por talentosas artesãs que trançam com maestria a palha de carnaúba, árvore nativa do semiárido. Foram desenhadas bolsas, mesas, luminárias, pufes, cestos, tapetes e outros objetos exclusivos feitos manualmente pelas moradoras da região, que fica a cerca de 180 quilômetros de Fortaleza, Ceará. Ao todo, 90 artesãs de Sítio Volta, Sítio Caiçara e Santa Luzia participaram do projeto, além de moradoras das cidades vizinhas Itaiçaba e Palhano. Nas regiões, também foram instalados poços profundos e sistemas de distribuição de água gerados por energia solar. Ao longo do projeto, as artesãs puderam aprimorar técnicas que já dominavam e desenvolver novas habilidades no trançado, tingimento, costura e precificação. uma nova realidade Antes do projeto de distribuição de água, a seca típica do semiárido obrigava as famílias a caminharem até 6 horas por dia em busca desse insumo. Com água limpa chegando em cada casa das comunidades, a realidade dos moradores começou a mudar e eles puderam dedicar seu tempo a atividades que geram renda, como o artesanato. “Primeiro, levamos água limpa e agora queremos ajudá-los a criar empregos, renda e a preservar a cultura nativa do trabalho com a carnaúba. A exposição é um exemplo do que é possível conquistar quando as pessoas têm o básico”, comemora Carla Crippa, diretora de sustentabilidade da Cervejaria Ambev e uma das idealizadoras de AMA. A parceria com o Museu A CASA foi importante para fomentar o artesanato típico do semiárido e garantir um valor agregado maior para as peças vendidas. Desde que foi criado, em 1997, A CASA promove o artesanato brasileiro com exposições e ações em diferentes comunidades, compartilha conhecimento e, principalmente, valoriza a diversidade de técnicas tradicionais encontradas em cada região do país. Para estabelecer uma relação entre o artesanato e o design, A CASA trabalhou junto com o designer Renato Imbroisi, que assina a curadoria do projeto. Na visão de Renata Mellão, fundadora do Museu A CASA, o resultado foi rápido e muito além do imaginado. "O que mais me surpreendeu nesse projeto foi o envolvimento da comunidade e o potencial de transformação local que pudemos proporcionar a eles”, afirma. Também participaram as designers Liana Bloisi , Cristiana Pereira Barreto, Lui Lo Pumo e Tina Moura , e o Mestre Artesão Juão de Fibra . Nos últimos meses, o grupo trabalhou com as artesãs para que as peças fossem produzidas com novas cores, diferentes tipos de trançado, grafismos e maior variedade de produtos. O projeto proporcionou a troca de saberes e de experiências entre as cinco comunidades. Cada uma delas ficou responsável por coleções específicas: enquanto algumas produziram bolsas, mesas e bancos com a fibra natural, outras especializaram-se na criação de cestos, de diferentes tamanhos e modelos. Já as artesãs de Itaiçaba e Palhano criaram produtos feitos com palha de carnaúba tingida em cores vivas. As peças expostas estarão à venda. Todo o projeto está registrado no livro A CASA AMA Carnaúba , que também estará disponível no Museu A CASA. Visitação DE 05 DE SETEMBRO A 04 DE NOVEMBRO DE 2018 ​ Espaço expositivo Museu A CASA Av. Pedroso de Morais, 1216, Pinheiros • São Paulo, SP De terça a domingo, das 10h às 18h30 ​ Entrada gratuita

  • 1º Prêmio Objeto Brasileiro | Museu A CASA

    1º prêmio objeto brasileiro (2008) Em comemoração ao seu décimo aniversário, o Museu A CASA do Objeto Brasileiro organiza a primeira edição do Prêmio Objeto Brasileiro, feito para destacar e premiar o melhor da produção artesanal contemporânea no Brasil. ​ O Museu A CASA do Objeto Brasileiro nasceu com uma missão: ser uma instituição atuante na promoção do design e artesanato contemporâneo, posicionando-se como um espaço de referência do saber artesanal e que busca a valorização desse patrimônio cultural. Em comemoração a essa história e legado, nasceu o P rêmio Objeto Brasileiro , com a promessa de reconhecer e valorizar artesãos, criadores e designers nacionais. "Entendemos que é também nossa responsabilidade criar um espaço de reconhecimento, revalorização e revitalização do trabalho artesanal. O Prêmio se soma a uma série de iniciativas que nós já fazemos para contribuir com o artesanato brasileiro", afirma Renata Mellão, fundadora do Museu A CASA do Objeto Brasileiro. ​ Mais do que um concurso organizado por uma instituição pioneira, o Prêmio será um acontecimento bienal, mobilizando e estimulando recursos criativos, promovendo discussões e permitindo a troca de ideias e criação de novos contatos. A cada edição, os objetos selecionados e premiados integrarão uma exposição que será inaugurada no Museu A CASA. Nesta primeira edição, o evento acontecerá em 25 de setembro de 2008, quando também serão entregues os prêmios. o prêmio objeto brasileiro é formado por quatro categorias: Produção Autoral, que reconhece objetos e projetos feitos de forma artesanal ou semi artesanal concebidos por profissionais, artesãos ou micro e pequenas empresas; Produção Coletiva, que compreende objetos feitos por grupos de artesãos, comunidades, associações ou cooperativas; Ação Socioambiental, que seleciona trabalhos com foco na responsabilidade socioambiental; Novos projetos, designado a protótipos de objetos contemporâneos desenvolvidos por estudantes e jovens profissionais. Cada trabalho passa pelo crivo de um júri especial, que faz uma seleção minuciosa até chegar aos vencedores. Projetos do Brasil todo participaram da seletiva e o resultado é uma união bem sucedida entre os diferentes tipos de processos artesanais e o design contemporâneo. ​ Veja, a seguir, a lista de vencedores em suas respectivas categorias. categoria | produção autoral premiados 1º LUGAR TT Leal | Luminária Cristal de Luz 2º LUGAR Domingos Tótora | Mesa Água ​ 1º LUGAR menções honrosas • Caroline Harari | Jogo da Memória Renda Renascença • Takeshi Sumi | Cabide de Bambu • Renata Mendes | Linha de Objetos Flores de Feltro • Sandra Martinelli | Terráqueos categoria | produção coletiva premiados 1º LUGAR Associação dos Artesãos de Monteiro | Cortina Monteiro 2º LUGAR Claudia Araujo e Grupo Frutos do Futuro | Tapete Um sobre Um 1º LUGAR menções honrosas • Associação de Artesãos de Urucuia | Caixas de Buriti • Else Terhorst e Artesãos de Cocos | Esteiras ação socioambiental premiados 1º LUGAR Projeto Veredas 2º LUGAR Projeto Café Igaraí/Instituto Vivarta 1º LUGAR menções honrosas • Laboratório Piracema de Design | Coleção Babaçu • Associação das Erveiras e dos Erveiros do Ver-o-Peso e Fernanda de Oliveira Martins | Projeto Ver as Ervas • Universidade FUMEC-FEA | Projeto Sempre Savassi • Fabíola Bergamo e SEBRAE-SP | Projeto Junco novos projetos premiados 1º LUGAR Maíra Fernanda de Mello Inácio | Revista Ocre 2º LUGAR Letícia Moreira Uematu | Coleção Congado 1º LUGAR edições 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

  • o museu | Museu A CASA

    o museu quem somos o que fazemos acervo contato trabalhe conosco O Museu A CASA do Objeto Brasileiro tem muita história para contar. Conheça quem somos e como começamos, além de nossa localização, como trabalhar conosco e os principais veículos que fomos notícias. quem somos O Museu A CASA do Objeto Brasileiro é um espaço de referência do saber artesanal, criado para proteger, difundir e valorizar suas tradições e técnicas, que busca atualizá-las no contexto da contemporaneidade, fazendo um constante diálogo entre o passado, presente e futuro desses saberes. ​ A partir de exposições, projetos, programação cultural, conexões e parcerias culturais e institucionais, o Museu A CASA se posiciona no centro de um ecossistema que pensa, reflete e fomenta a produção artesanal. ​ Ao longo de sua trajetória, que começou em 1997 pelas mãos da economista Renata Mellão, A CASA evidencia a importância do saber feito à mão para a cultura brasileira, criando pontes entre pessoas, abrindo espaços de troca de experiências e aprendizagem mútua, e explorando todas as capacidades de conexão e tradução entre os diferentes mundos desse universo. Parte do legado construído ao longo desses anos está traduzido no acervo da instituição, que abriga mais de 1500 peças e objetos, dentre as quais estão trabalhos de Mestres Artesãos como Espedito Seleiro e peças de comunidades artesãs como as cerâmicas do Parque Nacional do Xingu e as cestarias dos povos Baniwa . ​ O foco principal do trabalho desenvolvido pelo Museu A CASA do Objeto Brasileiro está, justamente, na manutenção do saber artesanal com um viés de impacto sócio-econômico, onde contribuímos para que as comunidades artesãs espalhadas pelo país possam também se desenvolver de forma sustentável e autônoma, além do incentivo a produções ambientalmente responsáveis, que respeitam os ciclos na natureza e privilegiam a (re)utilização de materiais próprios a cada território. ​ A CASA compreende que esse saber está presente em todo processo de criação feito à mão – e essa raiz determina cada escolha feita pela instituição, desde as atividades museológicas até a política curatorial. no vídeo abaixo você pode conhecer um pouco mais sobre o museu: história e fundação O Museu A CASA do Objeto Brasileiro começou do sonho e pioneirismo da economista Renata Mellão . Em 1997, ao lado do músico Benjamim Taubkin , Renata abriu as portas de um centro cultural em uma casa de dois andares na região Oeste de São Paulo. ​ Na ocasião, o duo criou um espaço que, nas palavras de Renata, prezava pela "valorização da identidade cultural brasileira", atuando de forma mais ampla e levando ao público todo tipo de espetáculo, desde apresentações musicais até exposições de arte. ​ Por lá, passaram músicos como Naná Vasconcelos e o grupo Barbatuques , além do escritor Milton Hatoum e dos artistas e designers Alexandre Wollner , Kiko Farkas , Luciano Deviá, Mario Cafiero e Ronald Kapaz , bem como a galerista Nara Roesler e a pesquisadora Adélia Borges . Os eventos enchiam semana após semana e, aos poucos, A CASA se situava como um pólo importante na agenda cultural de São Paulo. Naquele momento, o saber artesanal não era tão reconhecido nos grandes centros urbanos e pouco se falava sobre sua junção com o design e processos de inovação. À medida que Renata aprofundava seus estudos sobre o assunto, mais latente se tornava sua perspectiva e desejo de criar um local de valorização do saber artesanal. ​ "Além de gostar de artesanato, eu gosto da ideia de que produzi-lo é uma atividade econômica e que gera recursos para os artesãos e os materiais utilizados são de sua própria região", afirma Renata Mellão. ​ A partir de 2000, o Museu A CASA passa a contar com a expertise e conhecimento da pesquisadora Silvia Sasaoka para o desenvolvimento de novos projetos e programação. Neste momento, a instituição muda de sede pela primeira vez, indo para a Rua Cunha Gago, em Pinheiros. É também nesse período que um museu virtual dedicado às atividades e exposições promovidas é fundado, bem como o primeiro trabalho de inovação e integração da instituição: o projeto A Mão na Moda , concebido pelo estilista Walter Rodrigues e pelas artesãs da Associação das Rendeiras de Morros de Mariana, no Piauí. ​ De lá pra cá, já foram realizados outros seis projetos similares, como o Bordado Boa Noite - Ilha do Ferro , desenvolvido pelo designer Renato Imbroisi ao lado das artesãs da Associação Art-Ilha , no Alagoas; o projeto A CASA AMA Carnaúba , com artesãos de Jaguaruana, no sertão cearense; e Artesanía Warao , o projeto mais recente e longevo, desenvolvido desde 2019 junto às artesãs indígenas do povo Warao, na região norte do país, em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e o Laboratório de Inovação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID Lab) ​ A partir de 2008, o Museu A CASA passa a realizar também o Prêmio Objeto Brasileiro , um evento bienal que destaca o melhor da produção artesanal contemporânea no Brasil e reconhece novos talentos. Em suas oito edições até o momento, o Prêmio recebeu quase duas mil inscrições de projetos, dos quais 139 foram selecionados para compor a exposição de vencedores, recebendo ampla repercussão e projeção nacional. Em 2014, o Museu A CASA muda de endereço pela segunda vez para tomar lugar permanente na Avenida Pedroso de Moraes, em Pinheiros, onde está situado até hoje. o que fazemos As ações realizadas pelo Museu A CASA do Objeto Brasileiro são voltadas para a valorização e desenvolvimento do saber artesanal e se dão nos seguintes formatos: Os projetos são o encontro entre a tradição e o contemporâneo. Além de preservar técnicas e saberes únicos das comunidades artesãs do país, eles também prezam por sua atualização e inovação, para alcançar maior visibilidade, circulação e comercialização das peças criadas por essas comunidades. Para tanto, são desenvolvidas uma série de atividades, desde a troca de saberes e experiências com designers, até oficinas de educação financeira, inclusão digital, entre outros temas. SAIBA MAIS + Projetos com Comunidades Artesãs O Museu A CASA do Objeto Brasileiro realiza exposições cujo propósito é apresentar os saberes artesanais do povo brasileiro em seus mais amplos formatos, além de expandir suas relações com o design. A cada mostra, surge também a oportunidade de expor o saber artesanal de forma transversal, conectando esse saber à arquitetura, moda, artes visuais, gastronomia e outros setores criativos. O Museu A CASA desenvolve suas exposições com curadoria própria ou em parceria com outras instituições. SAIBA MAIS + Exposições A Programação Cultural se divide entre palestras, encontros, seminários, oficinas, workshops e rodas de conversa, apresentações artísticas e outras atividades cujo objetivo é elucidar temas ligados à produção artesanal, ao design e a outras áreas de interesse que também se relacionam com o cotidiano de quem produz e consome o saber artesanal. Nos encontros, há espaço para abordar temas como inovação, criatividade, meio-ambiente, sociedade, territorialidade, entre outros. Cada evento acontece com a participação de pesquisadores, criadores e outras figuras de influência e relevância no cenário artístico nacional. SAIBA MAIS + Programação Cultural equipe Museu A CASA do Objeto Brasileiro Diretora Presidente | Renata Mellão Diretoras | Sonia Kiss e Maria Eudóxia Mellão Figueiredo Atkins Direção Executiva | Eduardo Augusto Sena Jornalista Responsável | Regina Galvão Comunicação | Halinni Garcia Lopes Produção | Renata Zanetti Administrativo-Financeiro | Tatiana Sousa Desenvolvimento Institucional | Carolina Rocha Gestão Predial | Janice Monteiro Loja | Patrícia Godoy e Janice Monteiro Mediação e Educativo | Camilla Pires Serviços Gerais | Maria José Miguel Pereira Zeladoria | Alfredo Matias Projeto Artesanía Warao Coordenador | Fernando Paiva Equipe | Aline Germano, Dhalila Cruz, Karla Gama, Victor Hugo Lima, Bárbara Magalhães, Evellys Oliveira, Will Jones Moreira, Kharen Gonzalez, Patrícia Duarte contato Quer falar com o Museu A CASA do Objeto Brasileiro? Entre em contato ou vá diretamente ao museu. T. + 55 11 3814.9711 Whatsapp + 55 11 94254.1179 contato@acasa.org.br ​ Nosso endereço Av. Pedroso de Morais, 1216/1234 Pinheiros • São Paulo, SP 05420-001

  • sobre flores e bonecas: cerâmica do jequ | Museu A CASA

    sobre flores e bonecas: cerâmica do jequitinhonha O Museu A CASA do Objeto Brasileiro presta homenagem aos artesãos do Vale do Jequitinhonha, que enriquecem o patrimônio cultural brasileiro com seu trabalho. ​ O Museu A CASA do Objeto Brasileiro abre as portas para a cerâmica do Vale do Jequitinhonha, em exposição com curadoria de Ricardo Gomes Lima. Sobre Flores e Bonecas: Cerâmica do Jequitinhonha fala de flores e bonecas, mas também de um mundo maior, criado pelos artesãos de Santana do Araçuaí, no Vale do Rio Jequitinhonha. Todas as peças feitas em cerâmica são forjadas com as mãos, seguindo o processo de transformação do barro em cerâmica. O trabalho é resultado do saber inventivo e criativo de dezenas de artistas locais que têm em Isabel Mendes Cunha sua fonte de inspiração. ​ ​ Cunha foi uma ceramista importantíssima para o artesanato brasileiro e trouxe às cerâmicas do Vale do Jequitinhonha uma identidade única. Foi ela quem, num primeiro impulso, percebeu que potes e panelas guardavam mais que água e alimentos – eram também fonte de realização de sonhos. Ao mesmo tempo em que desenvolvia o seu trabalho, a mestra ensinou a arte das bonecas a parentes e à comunidade, deixando muitos discípulos e o legado de uma das mais expressivas formas de arte popular. Esta exposição é dedicada a ela e a todos os artistas e artesãos voltados a transformar barro em pura beleza. Para conceber a exposição, o Museu A CASA trabalhou em parceria com as secretarias de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif), Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Sedinor/Idene), e o Sebrae Minas . Cada uma das instituições reconhece que o artesanato carrega fundamental importância na vida de muitas comunidades mineiras, razão pela qual merece todo o apoio possível para a inserção em novos mercados, por meio de mostras especiais ou feiras. Na abertura oficial, Ricardo Gomes Lima, curador da exposição, mediará uma roda de conversa com a participação de quatro artesãos. Os produtos expostos na mostra também estarão à venda na loja do Museu A CASA durante seu período de exibição. Visitação DE 22 DE NOVEMBRO A 20 DE DEZEMBRO DE 2016 ​ Museu A CASA (anexo) Av. Pedroso de Morais, 1234, Pinheiros • São Paulo, SP De segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30 ​ Entrada gratuita

  • apoie | Museu A CASA

    apoie Ao longo de mais de duas décadas, o Museu A CASA do Objeto Brasileiro desenvolve projetos de responsabilidade social que buscam impulsionar comunidades artesãs em todo Brasil. Ao mesmo tempo que também fomenta uma programação cultural de qualidade para o público de São Paulo, firmando-se como importante centro de referência do saber artesanal. ​ Marcas parceiras que compartilham dos mesmos propósitos já se conectam conosco para ampliar ainda mais a potencialidade de cada ação. ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) , Ambev e BID Lab (Laboratório de Inovação do Banco Interamericano de Desenvolvimento) são alguns exemplos de instituições parceiras que co-criaram projetos ao lado do A CASA. ​ Se você é uma empresa e deseja conectar seus valores aos do trabalho do Museu A CASA do Objeto Brasileiro, entre em contato para explorar uma gama completa de oportunidades e pacotes de contrapartidas. Estamos muito interessados em dialogar e desenvolver uma parceria personalizada segundo as suas necessidades. ​ Escreva para a área de Relações Institucionais do Museu A CASA do Objeto Brasileiro: contato@acasa.org.br

  • 6º Prêmio Objeto Brasileiro | Museu A CASA

    6º prêmio objeto brasileiro (2018) A exposição com os premiados da sexta edição do Prêmio Objeto Brasileiro chegou: neste ano, 27 trabalhos foram selecionados, representando o melhor do artesanato e design contemporâneo brasileiro. Confira. ​ A partir do dia 29 de novembro de 2018, o Museu A CASA do Objeto Brasileiro apresenta a exposição com os vencedores do 6º Prêmio Objeto Brasileiro . Criado em 2008, o Prêmio é um acontecimento bienal, que mobiliza e estimula a troca de ideias e fomenta uma rede poderosa e criativa de talentos nacionais. Dividido nas categorias de Produção Autoral, Coletiva e Ação Socioambiental, o Prêmio busca por novos e consagrados artesãos, designers, cooperativas ou comunidades de artesanato. Os ganhadores recebem uma bonificação e participam da exposição comemorativa. Segundo Renata Mellão, fundadora do Museu A CASA, o Prêmio é um reflexo do que o Brasil tem de melhor em sua criação artesanal. “Somos um país com uma riqueza cultural imensa, que tem se mostrado em todas as edições do Prêmio. Todos os anos, temos a felicidade de obter inscrições de objetos produzidos a partir dos mais diversos materiais”, afirma. ​ Neste ano, o Prêmio recebeu mais de 200 trabalhos, dos quais 27 foram selecionados para compor a exposição. O júri composto por Giorgio Giorgi, Ricardo Gomes Lima e Simone Quintas teve a chance de analisar os objetos, avaliando aspectos importantes como qualidade técnica, beleza, viabilidade de comercialização, criatividade, entre outros. Luminárias, biojoias, bolsas, bancos, decorações em cerâmica, poltronas, roupas e outros objetos fazem parte da exposição deste ano. Entre a diversidade de materiais usados, estão madeira, papel, vidro, acrílico, algodão, fibras naturais, sementes, cerâmica e até impressão 3D. ​ A exposição poderá ser vista até o dia 18 de janeiro de 2019, na sede do Museu A CASA, na Avenida Pedroso de Morais, 1234, em Pinheiros, São Paulo. A CASA abre de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30. A entrada é gratuita. Grupos escolares e universitários devem agendar por meio do e-mail: comunicacao@acasa.org.br . Veja, a seguir, os vencedores da quarta edição do Prêmio Objeto Brasileiro: categoria | produção autoral premiados 1º LUGAR Guga Szabzon e Taygoara Schiavinoto | Coleção Ápice 2º LUGAR Alexander Uribe | Animales do Cerrado 1º LUGAR menções honrosas • Gersica Araújo | Coleção Bananeira • Maria Fernanda Paes de Barros | Luminária NI de Mesa • Andréa Feijó | Série Mangue • Renata Meirelles | Coleção 3D categoria | produção coletiva premiados 1º LUGAR Cooperativa das Artesãs de Barra Nova | Pano Alagoano Guerreiro 2º LUGAR Antônio Castro e as Bordadeiras de Entremontes | Bolsa Lourdes 1º LUGAR menções honrosas • Coleção Macela | Associação Pampa Caverá ação socioambiental premiados 1º LUGAR Grupo de Alunos de Design da Universidade Federal do Piauí (UFPI) | Coleção Outsider 2º LUGAR Talmo Vaz e ACCBT | Sobretudo Bordado 1º LUGAR edições 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

  • 3º Prêmio Objeto Brasileiro | Museu A CASA

    3º prêmio objeto brasileiro (2012) Organizado pelo Museu A CASA do Objeto Brasileiro, o Prêmio chega em sua terceira edição ainda maior e mais consciente de seu compromisso: reconhecer novos talentos e enaltecer o artesanato brasileiro. ​ O Museu A CASA do Objeto Brasileiro abre as portas para a terceira edição do Prêmio Objeto Brasileiro , que mais uma vez destaca objetos e projetos feitos por artesãos e designers do país. Assim como nas edições anteriores, a variedade de peças e formas elaboradas a partir de uma grande diversidade de materiais e técnicas, revela as inúmeras possibilidades da produção artesanal e do design no Brasil. Neste ano, foram avaliados 539 objetos e projetos, de 25 estados brasileiros, além do Distrito Federal. O júri foi coordenado por Renato Imbroisi, e teve como jurados Ademir Bueno, Mônica Moura, Paula Dib e Ricardo Gomes Lima. "É uma alegria chegar ao terceiro ano de Prêmio com uma equipe tão talentosa e dedicada. Sinto também que, a cada edição, nosso compromisso em honrar os saberes artesanais brasileiros fica ainda mais evidente e concreto diante do público", revela Renata Mellão, fundadora do Museu A CASA do Objeto Brasileiro. Criatividade, simplicidade, inovação, ergonomia, conforto, sustentabilidade, beleza, reaproveitamento, funcionalidade e leveza são alguns dos conceitos presentes nos objetos e projetos vencedores, frutos do trabalho de artesãos, designers, comunidades tradicionais e estudantes. A mostra dos vencedores expõe os objetos e projetos para a contemplação, mas também propicia ao visitante a possibilidade de interação: parte do que é apresentado destina-se à experimentação. Toque, sente-se, deite-se, fique à vontade: A CASA é sua – e o Prêmio também. A exposição dos vencedores do Prêmio Objeto Brasileiro poderá ser vista até o dia 14 de dezembro de 2012, na sede do Museu A CASA. O endereço é Rua Cunha Gago, 807, em Pinheiros, São Paulo. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h. Sábado, das 12h às 16h. A entrada é gratuita. Grupos escolares e universitários devem agendar por meio do e-mail: comunicacao@acasa.org.br . Veja, abaixo, os vencedores da terceira edição do Prêmio Objeto Brasileiro. categoria | produção autoral premiados 1º LUGAR Takashi Utsumi | Mini Filetador Pet 2º LUGAR Estúdio Quasinovo | Coleção Sarrafada (Dondola, Ripida e Jota) 1º LUGAR menções honrosas • Beatriz H. Sampaio | Roda da Família • Graça Maria Oliveira Soares | Tapete de Fibra de Quiabeiro • Luiz Fernando Pereira Lopes (Lufe Lopes) | Salamandraluz • Pamyla Maria Ferreira Lima | Coleção Jarros Sisalana categoria | produção coletiva premiados 1º LUGAR José Rodrigues de Araújo e Associação dos Moradores e Produtores da Reserva Extrativista Chico Mendes de Assis Brasil (AMOPREAB) | Sapato Artesanal de Borracha 2º LUGAR Karine Faccin Perufo e Colônia de Pescadores São Pedro Z-3 | Bolsa Lagoa dos Patos 1º LUGAR ação socioambiental premiados 1º LUGAR Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação | Cultura em Foco 2º LUGAR Rosenbaum Projetos e Decoração S/S. LTDA | A Gente Transforma 1º LUGAR menções honrosas • Instituto Arara Azul e Fundação Loro Parque | Programa de Geração de Renda para Conservação da Arara Azul de Lear novos projetos premiados 1º LUGAR Tais Bechara e Fernando Nacarato | Cadeira Coral 2º LUGAR Cristiane Tiburcio e Aline Masaracchia | Espreguiçadeira Mambu 1º LUGAR edições 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

  • tenet – tecendo na net II | Museu A CASA

    tenet – tecendo na net II O projeto que valoriza e reconhece os grandes nomes da arte têxtil no país, aporta no Museu A CASA do Objeto Brasileiro para sua segunda edição. ​ O Museu A CASA do Objeto Brasileiro abre o espaço expositivo para receber a segunda edição da mostra TENET – Tecendo na Net , que apresenta trabalhos feitos em tecido por 70 designers, artesãos e artistas plásticos de todo o Brasil, num verdadeiro diálogo sobre a arte têxtil contemporânea no país. O sucesso da primeira edição, realizada em 2011, fez com que o número de participantes aumentasse. Nomes consagrados do cenário têxtil como Naum Alves de Souza, João Pimenta, Glaucia Amaral, Eva Soban, Zoravia Bettiol, entre outros, também aderiram ao projeto, que pretende destacar a importância do trabalho têxtil no contexto das artes. Assim como na primeira edição, a exposição teve a curadoria de Renato Imbroisi , Marta Meyer e Juan Ojea. O tema central, desta vez, é a cor preta: cada participante utilizou um material à sua escolha para a manufatura das peças, mas todas tiveram o preto como cor predominante. O projeto TENET teve início de forma despretensiosa. Tudo começou com a postagem de uma foto, feita em 1989, no Facebook. A imagem em preto e branco mostrava diversos artistas brasileiros reunidos em frente à uma loja do designer Renato Imbroisi, para um antigo projeto chamado Tecendo na Rua. A foto repercutiu e gerou dezenas de comentários, além da vontade de um reencontro. Foi assim que cerca de 50 artistas têxteis, de diversos estados do país, reuniram-se para desenvolver trabalhos a partir de um kit de materiais variados que lhes foi enviado pelos curadores Renato Imbroisi, Juan Ojea e Marta Meyer. A partir do encontro, surgiu o convite feito por Renata Mellão, fundadora do Museu A CASA, para exporem o resultado desta união no espaço expositivo da instituição. A internet foi o veículo que possibilitou reunir artistas de tantos cantos diferentes após tanto tempo. Uma vez que a rede digital produziu a química necessária entre esses artistas para um reencontro, nascia assim a proposta da TENET: agregar diferentes nomes da cena da arte têxtil para mostrar seus trabalhos, trocar ideias, conhecimento e informações. O sucesso da primeira edição trouxe a força propulsora necessária para um segundo reencontro. Visitação DE 08 A 25 DE MAIO DE 2012 ​ Sede Museu A CASA Rua Cunha Gago, 807, Pinheiros • São Paulo, SP De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h • S ábado das 12h às 16h ​ Entrada gratuita

  • caboclos da amazônia | Museu A CASA

    caboclos da amazônia A mostra desvenda o universo da arquitetura e do design elaborados na Amazônia, mostrando que as criações locais atendem com muita inteligência as funções a que se destinam e são totalmente adaptadas ao território em que se inserem. O assoalho alto para fugir da maré cheia, o colorido das salas, a atmosfera dos bares de beira de estrada com as músicas marcantes e as frases desenhadas em embarcações que cortam os rios. Todos esses elementos, juntos, compõem parte da paisagem única que a floresta amazônica abriga e que é retratada na exposição Caboclos da Amazônia – Arquitetura, Design, Música , que poderá ser visitada no Museu A CASA do Objeto Brasileiro até 07 de janeiro de 2024. A exposição foi idealizada pelo designer Carlos Alcantarino. Paraense radicado no Rio de Janeiro há cerca de quarenta anos, Alcantarino reuniu suas impressões sobre a Amazônia ao percorrer cidades do Marajó, como Afuá, e a ilha do Combu, em Belém. A ideia é mostrar a arquitetura incomum para os padrões do Sul, mas com uma identidade amazônica própria e perceptível em vários elementos. A expectativa é que os visitantes sejam despertados para esses detalhes do dia a dia, que se perdem na rotina. O próprio Alcantarino revela que se deu conta, ao sair do Pará, do quanto a arquitetura e as demais formas de representação da cultura amazônica são únicas: “Esse povo criou, intuitivamente, uma cultura local, com soluções criativas, tanto na arquitetura, totalmente integrada na natureza, como nos objetos do dia a dia, passando despercebida por nós, paraenses”, observa. “Eu ia muito a Belém para visitar minha família ou a trabalho. Comecei a andar pelo Combu e a ficar fascinado pela arquitetura. Quando você sai de um lugar e volta, a maneira de olhar muda. Antes, o que para mim era uma coisa normal passou a ser interessante. Ao andar pelo Ver-o-Peso, por exemplo, ver as barracas das erveiras, já achava lindo, mas passei a achar também interessante. Pareciam lindas instalações coloridas e olfativas”, conta. Para Alcantarino, “a exposição é esse novo olhar sobre as coisas corriqueiras, comuns que a gente tem no Pará, que são a arquitetura natural do caboclo, o design natural do povo mais simples. Acho que têm uma estética e cultura muito interessantes. Intuitivamente, criaram toda uma arquitetura local, no design e na música também. O Pará tem uma cultura muito rica”. A exposição é dividida em quatro áreas: Arquitetura, Interiores, Letras e Música, onde estarão distribuídas mais de 300 peças. Na área das Letras, será possível conhecer um pouco mais do trabalho dos “abridores de letras”, como são chamados os pintores de embarcações esmerados em caprichar na pintura de frases. Nas áreas de Arquitetura e Interiores, as fotos tiradas nas ilhas do Marajó e do Combu remetem às cores fortes das casas caboclas e arquitetura única. Quanto à Música, Alcantarino vai apresentar a trilha sonora que embala essa cultura. Ritmos diversos como carimbó, guitarrada e festa de aparelhagem estarão presentes, onde os criadores apresentam um pouco o caminho para chegar nesses sons tão familiares para nós. Visitação DE 30 DE SETEMBRO A 14 DE JANEIRO DE 2024 ​ Espaço expositivo Museu A CASA Av. Pedroso de Morais, 1216, Pinheiros • São Paulo, SP De terça a domingo, das 10h às 18h ​ Entrada gratuita

  • artesania warao | Museu A CASA

    projeto artesanía warao (2019) Desde que foi criado, em maio de 1997, o Museu A CASA do Objeto Brasileiro tem a missão de valorizar e fomentar a produção artesanal e o design brasileiro. Esse trabalho é feito unindo diferentes artistas, de diferentes regiões, cada um com sua assinatura própria, para co-criar e construir peças únicas, autênticas e que contem um pouco de sua história local. ​ Em 2019, o Museu A CASA entrou em contato com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) para propor um projeto em que poderia trabalhar o artesanato com um grupo de refugiados. Dias depois, as equipes do A CASA e do ACNUR se reuniram para iniciar uma parceria com a população venezuelana indígena da etnia Warao (Povo da Água), em Manaus, no Amazonas, e em Boa Vista e Pacaraima, em Roraima. “No mundo atual, onde uma parcela da população se encontra em trânsito, incentivar sua produção cultural artesanal é um meio eficiente de espelhar sua identidade e possibilitar uma geração de renda sustentável”, afirma Renata Mellão, fundadora do Museu A CASA e articuladora do projeto." Os Warao, grupo étnico constituído há mais de oito mil anos no delta do rio Orinoco, começaram a migrar para o Brasil de forma mais intensa a partir de 2016 , principalmente para os estados de Roraima, Amazonas e Pará, em função de problemas econômicos e políticos na Venezuela. Para eles, a palmeira buriti é considerada uma mãe, proporcionando tudo que necessitam para alimentação, habitação e artesanato. Dela, usam como base a fibra da sua palma. Ao contemplar as artesãs trançando ou tecendo, fica evidente que a habilidade em executar suas técnicas artesanais se transformou em um conhecimento inerente à sua existência. Durante o projeto, foram realizadas oficinas de trabalho na capital do Amazonas, Manaus, onde o Museu convidou o designer Sérgio J. Matos , experiente no manuseio de fibras da região amazônica, para co-criar junto aos Warao. No processo, foram feitos cestos e vasos com a palha ao natural, respeitando a tradicional técnica indígena. Para divulgar o trabalho do grupo, o Museu A CASA comprou alguns dos objetos e organizou uma exposição . Algumas das peças, feitas em tamanho maior, foram transportadas a São Paulo pela Força Aérea Brasileira (FAB) , por meio de sua parceria com o ACNUR, e apresentadas na exposição. O Museu A CASA vendeu quase todos os objetos criados pelas artesãs na própria noite da inauguração da exposição, mostrando o potencial desse artesanato. Foi surpreendente o interesse do público em conhecer a história, adquirir as peças e participar do workshop gratuito oferecido por duas artesãs indígenas Warao, presentes na abertura. Esta sequência de ações fortaleceu a parceria entre o Museu A CASA e o ACNUR e o projeto Artesanía Warao continua em desenvolvimento. Em breve, será organizada uma nova exposição com peças desenvolvidas recentemente por cerca de 150 artesãs e artesãos. Hoje, o projeto se dedica a realização de oficinas voltadas à capacitação e inclusão digital dos participantes, explorando temas como a padronização de peças, precificação, catalogação, tingimento, associativismo, empreendedorismo, técnicas de venda e educação financeira. Todos os encontros e workshops visam despertar a autonomia dos artesãos participantes, permitindo que cada um possa gerir e cuidar do próprio negócio. CONFIRA OS NOSSOS PROJETOS

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